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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

UFSC OFERECE FERRAMENTA GRATUITA PARA AUXILIAR CANDIDATOS NO VESTIBULAR 2016

Eduardo Melo
Atualizado:
25 novembro 2015, 19:28







Vestibular terá disputa acirrada pelas vagas entre os dias 12 e 14 de dezembro, trazendo algumas alterações.

Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, uma das mais conceituadas universidades do Brasil, está oferecendo, de forma gratuita, um simulado online para auxiliar os candidatos a garantir uma das tão sonhadas vagas para 2016.

As inscrições podem ser realizadas até o dia30 de novembro pelo site do simulado, e a prova ficará disponível na rede até às 18h deste mesmo dia.

O simulado conterá questões baseadas nas que serão cobradas no dia no vestibular, no formato de somatórias, padrão nos vestibulares da universidade e com conteúdo atualizado. Os candidatos terão duas horas e meia para concluir o teste e a conferência dos seus resultados será dada de forma imediata ao término das atividades.

Vestibular UFSC 2016

As provas para o vestibular serão realizadas entre os dias 12 e 14 de dezembro, e a concorrência promete fazer deste um dos vestibulares mais difíceis dos últimos anos em Santa Catarina.

Segundo dados divulgados pela UFSC no último dia 24, o total de inscritos no vestibular 2016 supera os 36 mil candidatos, sendo que destes apenas 1.420 alegaram estar fazendo apenas por experiência, tornando os demais, reais candidatos a disputar as vagas.

Como já era esperado, com 8.190 inscritos, medicina é o curso mais concorrido da universidade, com 234 candidatos por vaga. Completando a lista dos dez mais concorridos, estão, por ordem decrescente, as graduações de Arquitetura e Urbanismo; Direito – Diurno; Direito – Noturno; Engenharia Química; Nutrição; Psicologia; Engenharia Civil; Cinema e Engenharia Mecânica.

Para o processo seletivo deste ano, há duas alterações importantes a serem observadas pelos candidatos. A primeira é a exclusão da utilização das notas obtidas no ENEM na composição da pontuação final do candidato para a disputa das vagas na UFSC. A segunda é a reserva de 30% das vagas ofertadas para ingresso via Sisu 2016/1 (Sistema de Seleção Unificada), que foi aprovado pelo Conselho Universitário.

As provas para o vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina poderão ser realizadas em 23 municípios catarinenses, com duração de... ( continua em http://br.blastingnews.com/educacao/2015/11/ufsc-oferece-ferramenta-gratuita-para-auxiliar-candidatos-no-vestibular-2016-00669081.html )
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Registros inventados

ED. 237 | NOVEMBRO 2015

Um artigo científico sobre efeitos de uma droga contra hipertensão foi retratado no final de setembro pelo The Journal of the American Medical Association (Jama). O paper, que havia sido publicado em 2013 e recebera 35 citações, sustentava que o Ramipril, medicamento usado para o controle da pressão arterial, teria um efeito benéfico suplementar: ajudaria pacientes com problemas circulatórios a caminhar sentindo menos dor. Os pilares que amparavam essa conclusão desmoronaram quando a autora principal do artigo, a australiana Anna Ahimastos, admitiu que parte dos dados do artigo foi inventada. O trabalho se baseou num ensaio clínico de três anos com 212 indivíduos, com média de 65 anos de idade, recrutados em Melbourne, Townsville e Brisbane, cidades da Austrália. Anna confessou que muitos dos pacientes de Melbourne jamais existiram e seus registros foram fabricados. Os resultados favoráveis ao Ramipril apresentados no artigo, como disse a pesquisadora a uma comissão de investigação, foram obtidos num ensaio clínico menor, feito posteriormente.

© WIKIMEDIA / KEMINA

Baker IDI Institute em Melbourne: pacientes fictícios em ensaio clínico

Baker IDI Institute em Melbourne: pacientes fictícios em ensaio clínico


Anna Ahimastos trabalhava no Baker IDI Heart and Diabetes Institute, em Melbourne, e foi demitida quando o escândalo eclodiu. A investigação teve início em junho, quando um pesquisador da instituição notou inconsistências nos dados de pesquisa que abasteceram o artigo. De acordo com a investigação interna, nenhum outro coautor sabia do problema. A chefe do laboratório onde a fraude aconteceu, Bronwyn Kingwell, disse que Anna é uma Ph. D com 10 anos de experiência, recebeu treinamento em boas práticas clínicas e estava qualificada para o trabalho. "Trabalhamos em equipe, num ambiente de alta confiança no qual cada indivíduo assume responsabilidades sérias. Infelizmente, a pessoa que quebrou essa confiança era responsável pela coleta de dados", afirmou Kingwell, que assinou 16 artigos com a ex-colega, entre os quais o do Jama. O instituto, embora afirme que se trata de um caso isolado, está reavaliando seus processos, principalmente os relacionados à forma como seus pesquisadores coletam e apresentam dados de pesquisa, para evitar que o incidente se repita. Outros papers publicados por Anna Ahimastos estão sendo avaliados e pelo menos um deles, publicado na revista Circulation Research, também foi retratado.

Para Virginia Barbour, presidente do Committee on Publication Ethics, fórum de editores científicos que oferece orientações sobre boas práticas científicas, casos como esse podem ser um efeito da exacerbação da cultura do "publique ou pereça". "Sentimos que um dos problemas é a pressão para publicar, e publicar em revistas de alto impacto", disse à rede de televisão ABC. Ela citou um estudo feito no Reino Unido em 2014 no qual pesquisadores disseram que, para atender altas expectativas, eventualmente cometem... ( continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/11/17/registros-inventados/ )

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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Anúncios de TV usam sons inaudíveis para monitorar usuários

Por Renato Santino - em 13/11/2015 às 17h30

Acha que os anúncios online estão cada vez mais invasivos? Boas notícias (só que não): os offlines também estão! Surgiu uma forma de monitorar pessoas que assistem a comerciais na TV, também, utilizando um sistema que usa ultrassom, inaudível ao ouvido humano, para coletar informações sobre o espectador.

A técnica vale tanto na web quanto em anúncios off-line, como na TV. Quando o material é exibido, ele emite sons inaudíveis que são captados por outros dispositivos, como smartphones, tablets, TVs, entre outros. Assim, é possível fazer o acompanhamento dos hábitos da pessoa entre múltiplos dispositivos.

Quando o som é captado por estes aparelhos, cookies de navegador passam a ser capazes de ligar um usuário a múltiplos dispositivos. Assim, é possível saber a quais comerciais a pessoa assiste e por quanto tempo ela assiste. Graças à integração com outros dispositivos, também é possível saber se a pessoa realiza alguma ação sobre o anúncio, fazendo uma busca na internet, por exemplo. Além disso, também é possível para os anunciantes saberem quais tipos de dispositivos a pessoa usa regularmente.

A prática já está gerando discussões entre as autoridades dos Estados Unidos, já que se trata de uma questão séria de invasão de privacidade, e grupos ativistas como o CDT (Centro para Democracia e Tecnologia) já repudiam o método.

Um documento divulgado pelo CDT cita como principal vilão uma empresa chamada SilverPush. O comunicado conta que quando um usuário encontra um anunciante SilverPush na web, o anunciante cria um cookie no navegador e, ao mesmo tempo, reproduz um áudio ultrassônico pelos alto-falantes do computador ou outro dispositivo. O código sonoro é entendido por outros aparelhos que tenham aplicativos instalados que tenham usado o kit de desenvolvimento da SilverPush.

No caso das TVs, o áudio também é silenciosamente transmitido pelo recinto e captado por aplicativos instalados em aparelhos.

Até abril de 2015, a plataforma da SilverPush já era usada em 67 aplicativos que monitoravam 18 milhões de smartphones. Em nenhum destes apps a prática é explícita e não há forma de evitar o monitoramento. A empresa também não divulga quais são os... ( continua em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/anuncios-de-tv-usam-sons-inaudiveis-para-monitorar-usuarios/52998 )
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Microsoft criou o Google Earth 4 anos antes do Google, mas jogou o projeto fora

Por Redação Olhar Digital - em 13/11/2015 às 16h32



No final dos anos 90, a Microsoft criou um dos maiores sistemas de armazenamento do mundo, o TerraServer. Para provar a sua grande capacidade (1 terabyte de armazenamento), a empresa colocou à disposição do público uma série de imagens de satélite do planeta. O ano era 1997 e o Google nem sonhava com o Google Earth - lançado em 2001.


Reprodução

A ferramenta foi a primeira a disponibilizar publicamente um mapa de satélite interativo. A ideia era simples: deixar as pessoas visualizarem suas casas do espaço."A primeira demo que fiz, cortou a casa de Bill Gates ao meio, o que não foi muito bom. Durante o primeiro ano de funcionamento, recebi cerca e 20 mil e-mails, a maior parte deles dizendo duas coisas: 'Eu amo o TerraServer, vi minha casa', ou 'Eu odeio o Terra Server, não vi minha casa'", conta Tom Barclay, que comandava o projeto na época.

Ele explica que, desde o início, a ideia era construir o maior banco de dados do mundo. À princípio, a Microsoft sugeriu listar todas as transações da história da bolsa de Nova York e torná-las pesquisáveis, mas a tarefa consumiu somente meio terabyte de dados. A empresa precisava de algo maior.

Surgiu então a ideia de 'mapear' o país pela internet. Depois de algumas tentativas, Barclay sugeriu com a idéia de criação de imagens "mosaico", geradas automaticamente com base na parte do mapa que o usuário clicasse.  "Não quero parecer arrogante, mas é incrível a semelhança entre o que fizemos e as tecnologias atuais", comenta Barclay. 

Apesar de estar à frente, a companhia não enxergou o potencial da ferramenta e acabou encerranto o projeto. "Foi algo que fizemos para mostrar que nosso software poderia fazer, mas a empresa não se importava com a informação. O Google era uma empresa de informação, em primeiro lugar. Eles viram o valor desses dados", explica. O TerraServer deixou de funcionar em... ( continua em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/microsoft-criou-o-google-earth-4-anos-antes-do-google-mas-jogou-o-projeto-fora/52991 )


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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Com realidade virtual, jogo recria experiência de vítima do 11 de setembro

Por Leonardo Pereira - em 05/11/2015 às 09h19

08:46
(Foto: Divulgação)

Um dos acontecimentos de maior impacto global da geração atual foi o ataque às Torres Gêmeas ocorrido em 11 de setembro de 2001. E um jogo lançado neste ano recria a experiência de terror que as pessoas afetadas tiveram - tudo em primeira pessoa, com a ajuda de um óculos de realidade virtual.

O jogo se chama 08:46, que foi o horário exato em que o primeiro avião atingiu o World Trade Center, em Nova York. O personagem está no 101º andar da Torre Norte, fazendo seu trabalho, quando sente o impacto no prédio (o primeiro a ser atingido).

O posicionamento é importante porque entrega o final trágico da história. Quem estava dali para cima não tinha como se salvar, uma vez que as escadas estavam bloqueadas. Em entrevista ao Business Insider, o diretor criativo Anthony Krafft adiantou que o jogo "acaba com um apagamento lento representando sufocamento ou com o salto do jogador [pela janela]".

Por mais macabro que isso tudo soe, a ideia aqui não é comercializar o sentimento do 11 de setembro. Krafft explicou que 08:46 é um projeto da escola francesa ENJMIN que não tem ambições comerciais e foi criado para lembrar que, para as vítimas, aquele era só mais um dia comum de trabalho. "Era essencial que fôssemos precisos, uma vez que jamais poderíamos ser obscenos ou sensacionalistas por respeito às vítimas".
Quem tem um Oculus Rift a partir da versão DK2 pode baixar a aplicação neste link. Além do trailer acima, que mostra a introdução de 08:46, neste vídeo aqui (que não permite incorporação) é possível... ( continua em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/com-realidade-virtual-jogo-recria-experiencia-de-vitima-do-11-de-setembro/52737 )
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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Vida virtual após a morte


Fotograma de 'O Sétimo Selo' (1957), de Ingmar Bergman.

Qualquer que seja a forma de imortalidade que o futuro nos reserve –holograma ou avatar, cura ou clonagem–, já existe uma da qual dispomos hoje mesmo: a permanência nas redes sociais, uma forma de vida virtual póstuma que a bem da verdade deixa o defunto tão gelado quanto já estava, mas de certa forma deposita uma cópia dele na nuvem, para consolo dos seus seres queridos, ou pelo menos dos amigos de Facebook. Gostemos ou não, essa é a maneira de morrer nesta aurora do terceiro milênio, e faltar com ela começa a parecer tanta desconsideração quanto usar gravata vermelha em velório.

Por mentira que pareça, o Facebook não tem nem dez anos, mas 30 milhões de usuários seus já morreram, seguindo esse fatídico costume de todas as coisas biológicas neste vale de lágrimas. Esse é, portanto, o número de almas que andam penando pelo lado escuro da rede social de Mark Zuckerberg. É como se uma Xangai e meia de espectros digitais pairasse pelo hiperespaço –a cidade mais povoada do outro mundo–, e os efeitos disso estão aparecendo por toda parte.

Não é raro, por exemplo, que lhe chegue um pedido de amizade de um morto, o que pode levá-lo a certa, digamos, inquietação filosófica. O Facebook, aliás, oferece a possibilidade de criar uma conta em homenagem a usuários que já nos deixaram, e há sites como o espanhol Duelia.org que se dedicam exclusivamente a esse tipo de coisa. Outras empresas, como o Grupo Mémora, permitem compilar o legado digital do finado, o que pode acabar sendo pavoroso, ao menos em certos casos. Felizmente, há outras firmas, como a Postumer.com, que se empenham em fazer justamente o contrário: eliminar as contas do morto e apagar sua passagem por este mundo, para começar do zero em outro. As pessoas morrem, e para a maioria parece corriqueiro o que vai acontecer com todas as suas curtidas e tuítes. Mas o legado digital cresce sem medida: quase 55 milhões de fotos são publicadas mensalmente no Flickr, o Youtube aloja centenas de milhares de vídeos diariamente, e um em cada cinco habitantes do planeta tem uma conta no Facebook.

Apesar de tudo isso, os enterros, cremações e funerais continuam sendo tão reais como antes da invenção do transístor, embora nem por isso permaneçam imunes aos avanços tecnológicos. Um terço dos participantes de enterros, por exemplo, tira selfies no cemitério, e muitos deles postam a foto no Instagram sem nem esperar o caixão baixar, segundo um estudo com 2.700 pessoas encomendado pela funerária britânica Perfect Choice Funerals. Não se sabe ao certo por que a empresa quis fazer a pesquisa; talvez cogite alugar paus de selfie na hora em que o cortejo fúnebre aparece. Nessas horas difíceis, afinal, sempre há quem esqueça o seu casa.

Sim, pode parecer escandaloso, irritante, de mau gosto, mas recordemos esses funerais de Nova Orleans que todos secretamente invejamos, em que, depois que a carne mortal está enterrada, a orquestra de metais volta a brilhar, tocando alegres ritmos sincopados. Que diferença faz um selfie ao lado disso tudo?

Ou, ampliando o foco da pergunta: o que há de realmente novo no luto do mundo contemporâneo? Será que a ciência e a tecnologia nos oferecem alguma forma nova, ainda que metafórica, de imortalidade? E, se não, oferecerão algum dia?

Com relação à primeira pergunta, sobre a situação atual, o Facebook, os blogs e demais sites dedicadas ao luto e à memória estão estendendo à população geral o que até agora era privilégio de grandes escritores, memorialistas e outras celebridades: a imortalidade conferida pela obra. Mas esse assunto já foi resolvido há muito tempo por Woody Allen, que não queria ser imortal por sua obra, e sim por não morrer. Exato. E aí está o problema.

O problema é que, a despeito do que digam padres, metafísicos e livros de autoajuda, a morte não é um assunto religioso, metafísico ou psicanalítico, e sim algo tão concreto quanto a própria vida, que é feita de coisas que se deterioram, se degeneram e se desintegram. Existem poucos princípios tão gerais como esse. Todos entendemos perfeitamente a morte, desde que seja a morte dos outros. Nossa incapacidade de aceitar a nossa, e de viver tranquilamente até que ela chegue, não é senão uma consequência de como é difícil entender a ideia de não ser. Mas também é difícil entender o bóson de Higgs, e aí o fotografaram em Genebra.

A clonagem nos tornará imortais? Não, pelo amor de Deus. Um clone não é senão um irmão gêmeo, só que vive mais tarde. E, vendo um casal de gêmeos, ninguém acha que se um deles morrer irá sobreviver no outro. São duas pessoas, extremamente parecidas, mas duas. Então, não será possível descarregar a estrutura cerebral de alguém, incluídas todas as suas experiências e lembranças, em algum tipo de suporte físico ou informático? Pois com certeza sim, porém o resultado não será você, e sim outra coisa que se parecerá em tudo com você, mas será outra coisa. Melhor esquecermos a ideia de sermos imortais. Se cada um de nós deixar uma página no Facebook, não haverá ninguém para lê-las, e continuaremos sozinhos e ignorados durante uma eternidade de silício, um infinito... ( continua em http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/30/tecnologia/1446237696_750231.html )

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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437