Consumption / Consumo.

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domingo, 31 de janeiro de 2016

Facebook resume emoções humanas em seis novos botões além do 'Like'


O botão "Curtir" é uma das funções mais icônicas do Facebook e está prestes a ganhar uma nova roupagem. A rede social está fazendo testes para incluir novas formas para os usuários demonstrarem seus sentimentos usando botões semelhantes, capazes de expressar seis tipos novos de sensações. O novo recurso, chamado Reactions, já está disponível na Colômbia e outros países em todo o mundo, mas ainda não tem data para chegar ao Brasil.

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Os usuários do Facebook aguardam novas formas de interação com as postagens - além do "Curtir" - há muito tempo. O maior problema é que, apesar do botão original ser capaz de enviar uma mensagem de apoio clara a diversos tipos de conteúdo, sua intenção fica ambígua ao ser usado, por exemplo, quando alguém posta uma notícia triste.

Novas emoções do Facebook foram desenhadas para demonstrar tipos diferentes de empatia (Foto: Reprodução/Chris Cox)Novas emoções do Facebook foram desenhadas para demonstrar tipos diferentes de empatia (Foto: Reprodução/Chris Cox)



Como surgiu

A plataforma hesitava em implementar a expansão do botão. A solução mais óbvia para este dilema seria a implantação de um botão de "Não Curti", que seria o exato oposto do "Curtir", mas a ideia foi descartada por que, segundo o CEO Mark Zuckerberg, ela podia ser usada para expressar sentimentos negativos, o que era o contrário do objetivo da função.

Foi então que surgiu o Reactions. O idealizador da iniciativa foi o chefe de produto do Facebook, Chris Cox, que trabalhou na expansão durante mais de um ano. O Reactions foi criado em cima de uma longa análise pelos dados do Facebook para tentar compreender o que cada curtida queria representar. O primeiro passo foi ver quais eram as respostas mais comuns a posts, e, em seguida, agrupá-las em categorias afins, o que foi feito com a ajuda de sociólogos.


O objetivo era permitir que os usuários expressem diferentes tipos de empatia. O resultado foram os seis novos emojis: o Curtir original e os novos: "surpresa", "tristeza", "raiva", "risadas" e "amor".

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Todo o processo de desenvolvimento do novo sistema durou mais de um ano. A patente do recurso foi registrada ainda em 2014, mas foi só em setembro de 2015 que Mark Zuckerberg anunciou oficialmente os planos de expansão.

"As pessoas me perguntam sobre este botão há anos e provavelmente centenas já me perguntaram. Hoje é um dia especial por que é o dia que eu posso dizer que estamos trabalhando nele e estamos perto de começar os testes", afirmou, na época, o CEO.

Desafios e como funciona

Outro desafio foi a forma de implementação do Reactions. A novidade não podia ser discreta demais para ser ignorado, e nem tão chamativa ao ponto de poluir o feed de notícias. Esta decisão era crucial para a rede social, uma vez que uma grande parte do seu tráfego ocorre em smartphones, que tem a tela menor com menos espaço para ser aproveitado.

A resposta encontrada pela equipe foi agrupar todos os botões em um menu, que é aberto quando o usuário mantém o dedo pressionado no "Curtir" original. Em seguida, quando escolher, ele toca no emoji que deseja.

Como adicionar fotos de destaque no Facebook pelo iPhone (Foto: Marvin Costa/TechTudo) (Foto: Como adicionar fotos de destaque no Facebook pelo iPhone (Foto: Marvin Costa/TechTudo))O visual do Reactions foi planejado pensando nos usuários do Facebook em smartphones (Foto: Marvin Costa/TechTudo)

O Reactions começou a ser testado em outubro de 2015 na Espanha e Irlanda e, desde então, chegou a outros países, como Chile, Filipinas, Portugal e Colômbia. O recurso ainda não tem data para estrear nos Estados Unidos, mas após ser... ( continua em http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/01/facebook-resume-emocoes-humanas-em-seis-novos-botoes-alem-do.html )

Via The Next Web e Bloomberg

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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Quando o patrão não quer ver o currículo (nem a cara), o que acontece?

Contratar "às cegas": sem nomes nem currículos, o que conta são as capacidades

Sem nomes nem currículos, como escolher entre os vários candidatos a um emprego? A opção é pouco habitual mas a "contratação às cegas" é uma nova aposta de algumas empresas, num esforço para julgar os candidatos pelas capacidades e talentos que possuem e não pelos percursos académicos ou experiência. A alternativa é fazer testes de forma quase anónima.

Empresas como a Compose Inc, uma tecnológica norte-americana, dispensam qualquer currículo na altura da contratação. E informações que possam vir a criar preconceitos ou suscitar conclusões precipitadas do entrevistador, como o nome ou que escolas o candidato frequentou, são omitidas nos primeiros contactos com a empresa.

Kurt Mackey, presidente executivo da Compose, admitiu ao The Wall Street Journal que muitas vezes contratavam pessoas com as quais os entrevistadores tinham grande empatia, que já tinham trabalhado com grandes empresas ou que tinham uma boa rede de contactos. Para Mackley, isto nem sempre era sinónimo de produtividade.

Assim, a Compose começou a pedir aos candidatos para realizarem tarefas de modo anónimo, como escrever textos ou trabalhar em simulações de projetos. Segundo Mackey, a mudança foi um sucesso, apesar de algumas pessoas insistirem em colocar o nome no projeto, e os que foram de facto contratados estão a fazer um ótimo trabalho.

De acordo com o WSJ, esta e outras empresas têm-se mostrado satisfeitas com este método por acreditarem que, desta forma, são revelados verdadeiros talentos e atingidos melhores resultados. Além disso, os gerentes defendem que "o que sabemos" é mais importante do que "como o sabemos".

As "contratações às cegas" estão também a relançar a discussão sobre o número de decisões que são tomadas, de forma inconsciente, com base em estereótipos ou preconceitos. Estudos sobre preconceitos inconscientes mostram que até o nome de uma pessoa pode alterar o modo como ela é encarada e até impedir uma contratação. Uma investigação realizada por professores de quatro universidades norte-americanas e publicada The Fortune revelou que os candidatos com nomes tradicionalmente associados à comunidade afro-americanos tinham menos 16% de hipóteses de serem chamados para entrevistas de emprego.

Outro estudo, desta vez da Academia Nacional de Ciências, realizado em 2012, provou que membros das faculdades responsáveis por avaliar candidaturas consideravam os candidatos masculinos mais dignos de confiança do que os femininos com o mesmo percurso académico.

Aline Lerner, que criou uma plataforma de entrevistas anónimas, disse ao Post que muitas vezes era obrigada a dispensar bons candidatos por não terem andado em escolas e universidade conceituadas ou por não terem passado por empresas como a Google ou o Facebook. "O facto de eles terem as portas fechadas nas suas caras mesmo antes de conseguirem provar do que eram capazes era extremamente frustrante".

Outro exemplo de como as contratações às escuras prometem redistribuir as oportunidades é o caso de Kendall Madden. Quando a empresa de marketing e publicidade Levenson Group, com sede em Dallas, lançou um desafio aos candidatos para criarem um anúncio para um dos seus produtos exclusivamente para a rede social Instagram, não imaginavam que a candidata vencedora fosse uma jovem acabada de se formar, sem experiência ou formação em marketing. Paul McEnany, o diretor de produtos da empresa admitiu que, se se tivessem baseado no currículo Kendall Madden provavelmente "nem teria sido chamada... ( continua em http://www.dn.pt/sociedade/interior/contratar-as-cegas-sem-nomes-nem-curriculos-o-que-conta-sao-as-capacidades-4966505.html )

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CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437